segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Agradecimento
Agradecimento
Os funcionários e alunos do Telecentro Comunitário vem agradecer a administração pelo apoio voltado a Inclusão Digital em nossa cidade.
Os funcionários e alunos do Telecentro Comunitário vem agradecer a administração pelo apoio voltado a Inclusão Digital em nossa cidade.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Cursos Oferecidos:
Introdução à Informática – GNU Linux
Objetivo – Fornecer ensinamentos sobre a utilização básica de informática, suficientes para atender aos usuários em suas principais necessidades. No curso são tratados, através de exercícios práticos, temas como: o computador e suas partes, como escrever textos/ currículos, o uso da Internet, como criar e-mail, planilhas eletrônicas, entre outros.
Digitação
Objetivo - Orientar o usuário sobre o manuseio do teclado, postura adequada na utilização do computador, agilidade na digitação, possibilitando a ampliação de suas habilidades para o mercado de trabalho.
Editor de Textos – Writer
Objetivo - Aprofundar o conhecimento em editor de texto, explorando os recursos da ferramenta Writer, que possibilita, além da criação de textos: mala direta, inserção de gráficos, currículos, relatórios, entre outros.
Editor de Planilhas – Calc
Objetivo - Aprimorar o conhecimento em planilhas eletrônicas, utilizando ferramentas que facilitem a organização de pequenos bancos de dados. O curso tem como estrutura a aplicação de funções de banco de dados, a criação de gráficos, filtros, funções financeiras, entre outros
Introdução à Arte Digital
Objetivo - Estimular a criatividade e o lado artístico dos usuários, apresentando que o mundo das artes visuais e o uso de ferramentas de manipulação (Gimp e Paint) são acessíveis a qualquer pessoa.
Projeto Cidadão Digital
Se você está precisando de qualificação profissional, o Projeto Cidadão Digital é a solução.
O Cidadão Digital é um programa do Governo Federal e oferece cursos a distância totalmente gratuitos.
São mais de 30 cursos profissionalizantes nas áreas de:
- primeiro emprego
- informática
- empreendedorismo
- inclusão digital
- agronegócios
Introdução à Informática – GNU Linux
Objetivo – Fornecer ensinamentos sobre a utilização básica de informática, suficientes para atender aos usuários em suas principais necessidades. No curso são tratados, através de exercícios práticos, temas como: o computador e suas partes, como escrever textos/ currículos, o uso da Internet, como criar e-mail, planilhas eletrônicas, entre outros.
Digitação
Objetivo - Orientar o usuário sobre o manuseio do teclado, postura adequada na utilização do computador, agilidade na digitação, possibilitando a ampliação de suas habilidades para o mercado de trabalho.
Editor de Textos – Writer
Objetivo - Aprofundar o conhecimento em editor de texto, explorando os recursos da ferramenta Writer, que possibilita, além da criação de textos: mala direta, inserção de gráficos, currículos, relatórios, entre outros.
Editor de Planilhas – Calc
Objetivo - Aprimorar o conhecimento em planilhas eletrônicas, utilizando ferramentas que facilitem a organização de pequenos bancos de dados. O curso tem como estrutura a aplicação de funções de banco de dados, a criação de gráficos, filtros, funções financeiras, entre outros
Introdução à Arte Digital
Objetivo - Estimular a criatividade e o lado artístico dos usuários, apresentando que o mundo das artes visuais e o uso de ferramentas de manipulação (Gimp e Paint) são acessíveis a qualquer pessoa.
Projeto Cidadão Digital
Se você está precisando de qualificação profissional, o Projeto Cidadão Digital é a solução.
O Cidadão Digital é um programa do Governo Federal e oferece cursos a distância totalmente gratuitos.
São mais de 30 cursos profissionalizantes nas áreas de:
- primeiro emprego
- informática
- empreendedorismo
- inclusão digital
- agronegócios
A magnitude da informação digital
Marcelo Franco
"Freqüentemente eu penso que nossas sociedades estarão em pouco tempo (ou elas já estão divididas) em duas classes de cidadãos: aqueles que apenas assistem televisão, que receberão imagens pré-fabricadas e portanto definições do mundo também pré-fabricadas, sem nenhum poder para escolher criticamente o tipo de informação que eles recebem, e aqueles que conhecem como utilizar o computador, que estarão habilitados para selecionar e para elaborar informação." (Umberto Eco, 1996)
No meu artigo anterior na revista critiquei um tipo de visão corrente que imagina que a simples disponibilização e acesso a informação é um processo educativo, no sentido restrito do termo.
Neste momento comento alguns dados sobre a transferência de informação pelo principal servidor Web da Unicamp, pertencente ao Centro de Computação da Universidade.
Os dados (estou me referindo ao dia 21-9-98) mostram que ocorreram 125.702 acessos à paginas do site da Unicamp, que transferiram 20.217.798 kilobytes de informação.
Neste dia cerca de 85% destes acessos eram requisições internas ao campus, enquanto a outra parte representa ligações dos mais variados e distantes lugares. Estes últimas significam aproximadamente 18 mil acessos.
Fico pensando se na época pré-Internet a Universidade enviava diariamente para o público externo esta quantidade de documentos. Isso precisa ser investigado, mas o bom senso indica que a transferência de informação devia ser ínfima em relação a atual.
Há muitas perguntas: Quantos seriam estes documentos anteriormente? Das páginas HTML atuais, quantas são documentos científicos e quantas são de divulgação de conhecimento? Como se dava a divulgação de informação pela Universidade ao público externo, ou seja, a atividade de extensão?. Era através de palestras em outras instituições, ou seja, de forma oral? A transferência de documentos via rede é uma forma de extensão?
Enquanto estas questões não são rigorosamente respondidas, é natural considerar a magnitude dos dados que acabamos de ver como a corroboração da afirmação citada de Umberto Eco.
Dessa forma, se faz urgente um processo de educação tecnológica de professores e outros agentes educativos que os habilite a utilizar as ferramentas que de fato são as usuais no nossos dias. Sem este lado do processo, a simples instalação de equipamentos e infra-estrutura pode se tornar um fiasco. O perigo de mais um analfabetismo – o tecnológico – tende a ser uma certeza se considerarmos a prioridade que se dá à verba destinada a educação no país. Será que estamos condenados a aumentar a distância entre as nossas classes sociais: nós trancafiados em condomínios informatizados e uma maioria excluída que dominará os espaços públicos através da violência.
Marcelo Franco
"Freqüentemente eu penso que nossas sociedades estarão em pouco tempo (ou elas já estão divididas) em duas classes de cidadãos: aqueles que apenas assistem televisão, que receberão imagens pré-fabricadas e portanto definições do mundo também pré-fabricadas, sem nenhum poder para escolher criticamente o tipo de informação que eles recebem, e aqueles que conhecem como utilizar o computador, que estarão habilitados para selecionar e para elaborar informação." (Umberto Eco, 1996)
No meu artigo anterior na revista critiquei um tipo de visão corrente que imagina que a simples disponibilização e acesso a informação é um processo educativo, no sentido restrito do termo.
Neste momento comento alguns dados sobre a transferência de informação pelo principal servidor Web da Unicamp, pertencente ao Centro de Computação da Universidade.
Os dados (estou me referindo ao dia 21-9-98) mostram que ocorreram 125.702 acessos à paginas do site da Unicamp, que transferiram 20.217.798 kilobytes de informação.
Neste dia cerca de 85% destes acessos eram requisições internas ao campus, enquanto a outra parte representa ligações dos mais variados e distantes lugares. Estes últimas significam aproximadamente 18 mil acessos.
Fico pensando se na época pré-Internet a Universidade enviava diariamente para o público externo esta quantidade de documentos. Isso precisa ser investigado, mas o bom senso indica que a transferência de informação devia ser ínfima em relação a atual.
Há muitas perguntas: Quantos seriam estes documentos anteriormente? Das páginas HTML atuais, quantas são documentos científicos e quantas são de divulgação de conhecimento? Como se dava a divulgação de informação pela Universidade ao público externo, ou seja, a atividade de extensão?. Era através de palestras em outras instituições, ou seja, de forma oral? A transferência de documentos via rede é uma forma de extensão?
Enquanto estas questões não são rigorosamente respondidas, é natural considerar a magnitude dos dados que acabamos de ver como a corroboração da afirmação citada de Umberto Eco.
Dessa forma, se faz urgente um processo de educação tecnológica de professores e outros agentes educativos que os habilite a utilizar as ferramentas que de fato são as usuais no nossos dias. Sem este lado do processo, a simples instalação de equipamentos e infra-estrutura pode se tornar um fiasco. O perigo de mais um analfabetismo – o tecnológico – tende a ser uma certeza se considerarmos a prioridade que se dá à verba destinada a educação no país. Será que estamos condenados a aumentar a distância entre as nossas classes sociais: nós trancafiados em condomínios informatizados e uma maioria excluída que dominará os espaços públicos através da violência.
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