segunda-feira, 19 de abril de 2010

Aluno Destaque


Neste espaço iremos mostrar os alunos destaque de nosso Telecentro.




Nossa aluna em destaque é: Elisângela da Silva Eduardo.
Elisângela frequenta o telecentro todos os dias e já fez mai 10 Cursos do Projeto Cidadão Digital.
Elisângela o Telecentro Guarará se orgulha de tê-la como aluna!

Recursos de acessibilidade do Windows

Orientações específicas para pessoas com deficiência visual, auditiva ou motora

Esta seção oferece informações sobre os recursos de acessibilidade que estão incluídos no sistema operacional Windows, um dos mais utilizados em todos os países do mundo. É possível configurar a aparência e o comportamento das diferentes versões do Windows para melhorar a acessibilidade para usuários com dificuldades motoras, auditivas e visuais, sem precisar de software ou hardware adicional. Também é possível ajustar o teclado, o mouse e a tela do computador para atender às necessidades e preferências de cada pessoa.

A própria Microsoft adverte, contudo, que a finalidade das ferramentas de acessibilidade fornecidas com o Windows é proporcionar um nível mínimo de funcionalidade aos usuários com necessidades especiais. A maioria dos usuários com deficiências precisará dos programas utilitários para obter maior funcionalidade no uso diário. Para conhecer outros softwares especialmente adaptados para pessoas com deficiência, acesse os sites de referência.

Informações específicas sobre os recursos de acessibilidade de cada um dos produtos da Microsoft em suas diferentes versões (Windows 98, XP, Windows 2000 Professional, Windows Me, Visual Basic, Internet Explorer e Office) podem ser encontradas no site da Microsoft sobre recursos assistivos http://www.microsoft.com/enable/products/microsoft.aspx.

O Windows XP, por exemplo, inclui os seguintes programas para melhorar a acessibilidade:

  • Lente de aumento, que aumenta parte da tela para facilitar a visualização;

  • Narrator, que utiliza tecnologia de conversão de texto em fala para ler em voz alta o conteúdo da tela, o que é útil para portadores de deficiência visual;

  • Teclado virtual, que fornece aos usuários com mobilidade limitada a capacidade de digitar na tela utilizando um dispositivo apontador;

  • Gerenciador de utilitários, que permite verificar o status de um dos programas de acessibilidade e iniciar ou parar um desses programas. Os usuários com acesso de administrador podem definir o programa para iniciar quando o Gerenciador de utilitários for iniciado. Os usuários também podem iniciar os programas de acessibilidade antes de fazer logon no computador pressionando a tecla de logotipo do Windows ( ) + U na tela de logotipo de boas-vindas.

Com as ferramentas de acessibilidade no botão "Opções de acessibilidade" do Painel de controle, pode-se definir as funções do mouse, do vídeo e do teclado. Existe também um Assistente de acessibilidade, para ajudar a configurar as opções e os programas de acordo com as necessidades individuais.

Uma grande variedade de produtos de hardware e software encontra-se disponível para facilitar o uso de computadores pessoais por portadores de deficiências físicas. Dentre os vários tipos de produtos disponíveis para MS-DOS e sistemas operacionais Microsoft Windows estão:

  • Programas que aumentam ou alteram a cor das informações exibidas na tela para portadores de deficiência visual;

  • Programas que descrevem informações na tela em Braille ou através do recurso de fala sintetizada para portadores de deficiência visual;

  • Utilitários de hardware e software que modificam o comportamento do mouse e do teclado;

  • Programas que permitem aos usuários digitar utilizando mouse ou a própria voz;

  • Software de prognóstico de palavras ou frases que permite aos usuários digitar mais rapidamente e pressionando menos teclas;

  • Dispositivos de entrada alternativos, como dispositivos de tecla única ou para assoprar e sugar, para pessoas que não conseguem utilizar um mouse ou teclado.

As ferramentas de acessibilidade mencionadas nesta seção são classificadas como recursos para portadores de deficiência auditiva, recursos desenvolvidos para pessoas com deficiência visual, recursos para pessoas com dificuldades motoras, grupo no qual, além dos deficientes físicos estão as pessoas com limitações temporárias, como a mão quebrada ou um corte no dedo, e os mais idosos. Conheça também os atalhos de teclado do Windows, úteis para usuários cegos e pessoas com dificuldade para manipular o mouse.

Experiências em Telecentros

Experiências em Telecentro
A infoexclusão e a Sociedade da Informação

Para se construir um país justo na chamada "Sociedade da Informação" é preciso colocar o tema da infoinclusão entre as políticas públicas de promoção da inclusão social. É fundamental para todos os cidadãos ter acesso à informação, saber lidar com ela, saber consumi-la e manejar os instrumentos e meios a ela ligados, dentre os quais se destaca a informática. A informática é uma chave que abre portas para a educação, o trabalho, o lazer, a sociabilidade, a cultura.

Do nosso ponto de vista, o modelo de infoinclusão que deveria ser adotado nos países da América Latina e Caribe deveria privilegiar o acesso público a computadores, através de Telecentros Comunitários e locais de acesso público, nas comunidades e nas escolas.

A meta de ter um computador em cada residência é irreal, em nossa região, portanto, este não é um parâmetro válido para medir o índice de infoinclusão. Citando o Professor Ricardo Henriques, Secretário Executivo do Ministério da Assistência e Promoção Social, do Brasil: "Nossos países não são países pobres, mas possuem muitos pobres".

Assim, defendemos que, para se aplicar uma política pública que seja eficiente na redução consistente de mais esta forma de exclusão social que é a impossibilidade de acesso à informação e a novas possibilidades de trabalho e renda -, é fundamental a instalação de laboratórios de informática com acesso à Internet nas escolas públicas, com uma estratégia de uso público fora dos horários das aulas, a instalação de pontos de acesso público à Internet nas bibliotecas públicas e uma política de fomento para a proliferação de Telecentros Comunitários públicos e gratuitos, que atendam a todos aqueles que estão excluídos do mundo digital.

A compreensão de que os processos de inclusão social e digital devem ser complementares, nos tempos atuais, também pode ser encontrada no Programa de Trabalho da UNESCO para 2004/05, do qual destacamos as seguintes recomendações:

* busca de informação e acesso à cultura, através do uso de interfaces;

* equipamentos terminais padrão para a promoção da educação e do desenvolvimento cognitivo.

Adaptando os Telecentros


Adaptando os Telecentros

Como tornar o Telecentro comunitário mais acessível

A maioria dos locais encontra-se despreparado para acomodar adequadamente as pessoas com deficiência, pois poucas pessoas sabem que é possível eliminar grande parte das barreiras de acesso sem realizar reformas estruturais no edifício. Essa seção traz informações sobre as associações de normas técnicas e dicas de transformações no ambiente que podem ser feitas sem muito esforço e com grande resultado. Além disso, geralmente o custo envolvido não é alto. O ideal é construir de acordo com as normas de acessibilidade mas, quando isso não foi feito, o jeito é fazer as adaptações.

Quando se discutem os problemas de acessibilidade de um edifício, costumam prevalecer idéias erradas, como a de que o custo da adaptação é muito alto, o período de obras será muito longo e são poucas as pessoas que realmente necessitam destas obras. Há até quem diga que as alterações necessárias são muito complexas e suas conseqüências seriam comprometedoras por questões de segurança e praticidade para os outros usuários.

Adaptar um ambiente para que uma pessoa com deficiência possa usá-lo melhor não significa apenas ser solidário com os seus problemas. Significa criar condições para a independência de todos, construindo um local onde uma pessoa portadora de deficiência não dependa de outra para decidir como usar os recursos do espaço à sua volta, que deveriam estar disponíveis igualmente para ambas, através da adoção do design universal.

Boas condições de acessibilidade favorecem pessoas com deficiência, mas também são excelentes para idosos, mulheres grávidas, mães empurrando o carrinho de seu bebê, obesos, cardíacos, pessoas com dificuldades temporárias de locomoção, pessoas transportando objetos pesados - ou seja, o custo/benefício das obras é compensador.

Alguns estudiosos consideram que a deficiência é resultado do desajuste entre as características físicas das pessoas e as condições dos locais onde elas atuam. Não deve ser, portanto, associada de forma específica a um tipo "defeituoso" de pessoa. Como exemplificou Marcelo Pinto Guimarães, professor de Arquitetura, no texto "Acessibilidade: Diretriz para a Inclusão": "Uma criança experimenta uma deficiência quando tenta subir uma escada e percebe que os degraus são desproporcionais à sua perna, quando tenta chamar alguém pelo interfone ou atingir um andar por elevador e não consegue alcançar o botão de controle. Uma senhora experimenta uma deficiência quando quer sair de um automóvel pela porta de trás usando saia, meia fina e sapato de salto alto em uma rua inclinada. Um garçom experimenta uma deficiência quando tem que passar no estreito espaço entre as mesas de um restaurante congestionado, segurando pratos quentes em ambas as mãos. Um idoso experimenta uma deficiência quando tenta tomar banho em um boxe de chuveiro público onde o piso é escorregadio. Todas essas situações de deficiência geram stress, desgaste físico e emocional."

Voltando nossa atenção aos Telecentros comunitários, podemos constatar que estes conceitos também são aplicáveis a eles: em geral, precisamos considerar como chegar ao Telecentro, verificando as calçadas e a situação do seu entorno, transportes públicos, a entrada do local, salas e banheiros. É importante verificar a adequação do mobiliário às pessoas com deficiência física; no caso de pessoas com baixa visão, as condições de iluminação são fundamentais.

Além de conhecer e aplicar as normas técnicas, é muito importante consultar as pessoas com deficiência sobre suas necessidades e verificar quais são suas condições. O momento da entrevista inicial, quando elas chegam ao Telecentro, é propício para conhecê-las e planejar, juntamente com elas, a melhor forma de atendê-las. Há casos em que uma pequena modificação da posição do teclado pode facilitar seu acesso à máquina, por exemplo.

A melhoria da acessibilidade dos Telecentros comunitários é, portanto, um passo de fundamental importância no processo de inclusão social e digital, pois através dela são atendidas, simultaneamente, as necessidades de pessoas com deficiência, e de muitas outras pessoas.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Cursos Oferecidos:

Introdução à Informática – GNU Linux
Objetivo – Fornecer ensinamentos sobre a utilização básica de informática, suficientes para atender aos usuários em suas principais necessidades. No curso são tratados, através de exercícios práticos, temas como: o computador e suas partes, como escrever textos/ currículos, o uso da Internet, como criar e-mail, planilhas eletrônicas, entre outros.

Digitação
Objetivo - Orientar o usuário sobre o manuseio do teclado, postura adequada na utilização do computador, agilidade na digitação, possibilitando a ampliação de suas habilidades para o mercado de trabalho.

Editor de Textos – Writer
Objetivo - Aprofundar o conhecimento em editor de texto, explorando os recursos da ferramenta Writer, que possibilita, além da criação de textos: mala direta, inserção de gráficos, currículos, relatórios, entre outros.

Editor de Planilhas – Calc
Objetivo - Aprimorar o conhecimento em planilhas eletrônicas, utilizando ferramentas que facilitem a organização de pequenos bancos de dados. O curso tem como estrutura a aplicação de funções de banco de dados, a criação de gráficos, filtros, funções financeiras, entre outros
Introdução à Arte Digital
Objetivo - Estimular a criatividade e o lado artístico dos usuários, apresentando que o mundo das artes visuais e o uso de ferramentas de manipulação (Gimp e Paint) são acessíveis a qualquer pessoa.







Projeto Cidadão Digital



Se você está precisando de qualificação profissional, o Projeto Cidadão Digital é a solução.

O Cidadão Digital é um programa do Governo Federal e oferece cursos a distância totalmente gratuitos.

São mais de 30 cursos profissionalizantes nas áreas de:

- primeiro emprego
- informática
- empreendedorismo
- inclusão digital
- agronegócios
A magnitude da informação digital

Marcelo Franco

"Freqüentemente eu penso que nossas sociedades estarão em pouco tempo (ou elas já estão divididas) em duas classes de cidadãos: aqueles que apenas assistem televisão, que receberão imagens pré-fabricadas e portanto definições do mundo também pré-fabricadas, sem nenhum poder para escolher criticamente o tipo de informação que eles recebem, e aqueles que conhecem como utilizar o computador, que estarão habilitados para selecionar e para elaborar informação." (Umberto Eco, 1996)

No meu artigo anterior na revista critiquei um tipo de visão corrente que imagina que a simples disponibilização e acesso a informação é um processo educativo, no sentido restrito do termo.

Neste momento comento alguns dados sobre a transferência de informação pelo principal servidor Web da Unicamp, pertencente ao Centro de Computação da Universidade.

Os dados (estou me referindo ao dia 21-9-98) mostram que ocorreram 125.702 acessos à paginas do site da Unicamp, que transferiram 20.217.798 kilobytes de informação.

Neste dia cerca de 85% destes acessos eram requisições internas ao campus, enquanto a outra parte representa ligações dos mais variados e distantes lugares. Estes últimas significam aproximadamente 18 mil acessos.

Fico pensando se na época pré-Internet a Universidade enviava diariamente para o público externo esta quantidade de documentos. Isso precisa ser investigado, mas o bom senso indica que a transferência de informação devia ser ínfima em relação a atual.

Há muitas perguntas: Quantos seriam estes documentos anteriormente? Das páginas HTML atuais, quantas são documentos científicos e quantas são de divulgação de conhecimento? Como se dava a divulgação de informação pela Universidade ao público externo, ou seja, a atividade de extensão?. Era através de palestras em outras instituições, ou seja, de forma oral? A transferência de documentos via rede é uma forma de extensão?

Enquanto estas questões não são rigorosamente respondidas, é natural considerar a magnitude dos dados que acabamos de ver como a corroboração da afirmação citada de Umberto Eco.

Dessa forma, se faz urgente um processo de educação tecnológica de professores e outros agentes educativos que os habilite a utilizar as ferramentas que de fato são as usuais no nossos dias. Sem este lado do processo, a simples instalação de equipamentos e infra-estrutura pode se tornar um fiasco. O perigo de mais um analfabetismo – o tecnológico – tende a ser uma certeza se considerarmos a prioridade que se dá à verba destinada a educação no país. Será que estamos condenados a aumentar a distância entre as nossas classes sociais: nós trancafiados em condomínios informatizados e uma maioria excluída que dominará os espaços públicos através da violência.